Por: clóvis gaião
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), desembargador Nilo Ramalho, afirmou ontem que é contrário ao projeto de lei que prevê o aumento no número de desembargadores no Tribunal de Justiça da Paraíba. De acordo com o desembargador, a criação de quatro cargos de desembargadores gera outras consequências, como a contratação de servidores, pessoal de apoio e instalação de gabinetes. “Isso pode onerar o orçamento do TJ. Eu até entendo que a solução não está propriamente no número de desembargadores. Eu acredito que está no número de servidor de apoio”, completou.
Nilo Ramalho exemplificou se em seu gabinete tem seis servidores, se criar mais um gabinete de desembargador, somente o salário do desembargador daria para remunerar três ou quatro servidores dentro do padrão atual. “Então esses três ou quatro servidores acelerariam mais o expediente do processo do que propriamente um desembargador. Mas essa matéria é mais específica para o planejamento da presidência do Tribunal de Justiça, e o presidente, se fez essa proposta, eu acredito que ele deve ter um estudo acerca da matéria”, opinou.
DESPEDIDA
O desembargador Nilo Ramalho se despediu ontem da presidência do TRE/PB após cumprir o seu biênio e retornará para o Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba. Ele ficará na presidência até amanhã, quando assume como presidente interino o desembargador Genésio Gomes, que fica no cargo até o dia 6 de março. Nesta data será realizada a eleição para escolha do novo presidente, que deverá ser o próprio Genésio Gomes, além do vice-presidente e do corregedor. Genésio Gomes deverá comandar o TRE/PB nas eleições de outubro.
Fonte:
Jornal da Paraíba
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