Os professores da rede municipal de ensino de Santa Rita, região
metropolitana de João Pessoa, decidiram durante assembleia nesta
segunda-feira (9) manter a greve que começou no dia 22 de março. O
Sindicato de Funcionários Públicos de Santa Rita (Sinfesa) informou que
1.089 professores aderiram ao movimento grevista e 17 mil alunos estão
sem aula. No total, 55 escolas estão de portas fechadas.
O secretário de Comunicação de Santa Rita, Jair Mendonça, disse que
está marcada uma audiência na tarde desta segunda-feira no Ministério
Público para discutir questões sobre a greve dos prefessores municipais.
O presidente do sindicato, José Farias, disse que a categoria
reivindica o reajuste salarial e a devolução do dinheiro que, segundo
ele, foi retirado de forma ilegal do salário dos funcionários. “Nós
entramos em greve e a prefeitura não entrou com pedido de ilegalidade,
mas ela foi lá e descontou do pessoal que estava na greve e também do
pessoal que não estava em greve", disse.
Segundo José Fárias, até os professores que estavam de licença tiveram
descontos no salário. "Inlcusive descontou das pessoas que estavam de
licença médica, de licença gestante e de licença mestrado e doutorado.
Foi retirado do salário de todo mundo”, disse o presidente do sindicato.
De acordo com o José Farias, hoje, um professor da rede municipal de
Santa Rita recebe R$ 768,05 e a categoria reivindica a equiparação com o
Piso Nacional, que é R$ 1.451.
Fonte: Paraiba1
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